
Não muito vivendo grande, este Brachycephalus ferruginus é um sapo brasileiro em miniatura.
Luiz Fernando Ribeiro
TA combinação de fluido e pêlos minúsculos no ouvido interno ajuda o cérebro dos vertebrados a interpretar a posição de um organismo no espaço e proporciona uma sensação de equilíbrio. Embora esses sistemas vestibulares tenham evoluído há centenas de milhões de anos, algumas espécies não são mais capazes de fazer bom uso deles. De acordo com um artigo publicado hoje (15 de junho) na Avanços da ciênciatoadlets de abóbora (gênero Braquicefaliae na verdade são sapos) do Brasil evoluíram para um tamanho tão diminuto que não há sinal vestibular suficiente para manter os anfíbios estáveis enquanto saltam.
Algumas espécies congelam ao pular para longe de predadores para dar a ilusão de ser uma folha soprando na brisa e permanecem imóveis mesmo após o pouso. Isso não parece ser o que está acontecendo com Braquicefalia espécie, porém. Embora os sapos não retornem rapidamente a seus pés, eles se movem assim que atingem o chão, como mostrado no vídeo abaixo. Além disso, muitos Braquicefalia as rãs são de cores vivas e não têm a camuflagem de folha de outras espécies, indicando ainda mais que é uma questão de equilíbrio e não uma estratégia de prevenção de predação.
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